Imagine-se caminhando por um presépio feito com cuidado por um miniaturista, onde jesus renasce em cada esquina. Casinhas delicadas colorias em ruas de pedra, ninfetas mulatas de barro nas janelas, eiras e beiras estendidas sobre as ruelas a riqueza que não envelhece.
Filha do Ouro que criou para sí um relicário eterno encrustrado nas montanhas Delicado dourado sacro antigo
A música batucada, teatro mágico cordel e outros loucos escorrendo pelas ruas pulsando insanidade risos gragalhadas e dentes escancarados. Vinho luz dourada iluminando as pedras centenárias o prazer do homem milenar e mais antigo, sua loucura, sua boemia, no rítimo sem pressa da vida no interior da colônia, que perdeu a metrópole e segue desvairada sem rumo sem governo e sem nada.
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