O homem autodestrutivo sente-se
totalmente alienado e solitário.
Ele é um excluído da comunidade.
Ele diz para si mesmo:
“Eu devo estar louco” .
O que ele não percebe é que a
sociedade, assim como ele próprio…
tem um interesse em perdas
consideráveis, em catástrofes.
Guerras, fome, enchentes
atendem a necessidades bem-definidas.
O homem quer o caos.
O enredo faz recordar o “Memórias, Sonhos e Reflexões” de Jung, em que conta um sonho seu: “...Diante do altar, no chão, vi, voltado para mim, um iogue, na posição de lótus, profundamente recolhido. Olhando-o de mais perto vi que ele tinha o meu rosto; fiquei estupefato e acordei, pensando: ah! Eis aquele que me medita. Ele sonha e esse sonho sou eu. Eu sabia que quando ele despertasse eu não existiria mais”.
ResponderExcluirShakespeare: “Somos feitos da matéria dos sonhos”
ResponderExcluir“Vivem em nós inúmeros;
ResponderExcluirSe penso ou sinto, ignoro Quem é que pensa ou sente, Sou somente o lugar
Onde se sente ou pensa. Tenho mais almas que uma.
Há mais eus do que eu mesmo. Existo todavia
Indiferente a todos
Faço-os calar: eu falo.
Os impulsos cruzados
Do que sinto ou não sinto Disputam em quem sou. Ignoro-os. Nada ditam
A quem me sei; eu escrevo.”