“O deus fragmentado, transformado em ar, água, terra e fogo, representa o tormento da individuação, do qual ele cria, com seu sorriso, os deuses olímpicos, e com suas lágrimas, a vida humana. Dionísio, produto do divino casamento entre o céu e a terra, é ao mesmo tempo governador clemente e homem feroz, trazendo consigo a promessa do próprio renascimento, que reunirá o mundo e acabará com a dolorosa existência limitada pela individuação” (NIETZSCHE. O nascimento da Tragédia, § 10).
A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira! Nietzsche - A gaia ciência (1978: 208)
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