Não são meus
São eus
Sou mais deles do que o contrário
Não me vejo arquiteto, só operário
Mas juntos nós somos
Eu os retiro dessa vastidão
Dou-lhes formato com as mãos
E os devolvo
O sentimento assim solto
Dança
Para desaparecer devagarinho
Mas sua existência, quase secreta
E bastante efêmera
Tem uma delicadeza em sua insignificância
Que dá a mim
A ilusão de ter significado
Nenhum comentário:
Postar um comentário