quarta-feira, 15 de abril de 2015

Não sei o que quero
dos meus versos.
Sei que os quero [...]
pra mim são cúmplices
surdos.

Pra mim são como eu
inúteis, mudos, com a diferença
que eu os adoro.

Pra mim são constructos.
Com a missão de crescer
e te comover.
São pra eu dizer
sem dizer
amo você.

RESGATE DE POEMA ANTIGO
Escrito aproximadamente em 2001.

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