(Egon Schiele, A morte e a mulher, 1915)
Nada tenho a lhe oferecer.
Nenhum lar além do meu abraço acolhedor.
Nenhuma bebida além da luz dos meus olhos.
Nenhum alimento senão o alento de minhas palavras.
Não posso te aquecer,
senão com o calor do meu corpo.
Não posso te sustentar,
senão com meu sentimento mais profundo.
Não posso te encorajar,
senão a ser humilde e singela,
vivendo como a grama sob nossos pés ou a borboleta sobre nossas cabeças.
Nada lhe darei,
além de meu amor, sincero e eterno.